terça-feira, 27 de agosto de 2013

Vídeo exclusivo mostra farra de médicos em hospital do Rio

A reportagem exclusiva do SBT Brasil mostra os médicos que assinam o ponto e vão embora sem prestar qualquer atendimento à população em hospital público do interior do Rio de Janeiro. Eles recebem por cem horas semanais, mas não permanecem nem dez minutos no hospital. Em junho, a reportagem do SBT tinha flagrado prática similar namaternidade pública Leonor Mendes de Barros, na zona leste de São Paulo.

Assista abaixo:


Professora universitária denuncia que manifestantes estão sendo sequestrados em suas casas e torturados

A professora universitária Liana Cirne Lins, atuante na Faculdade de Direito do Recife, denunciou em seu Facebook que membros dos grupos Black Bloc e Anonymous estão sendo sequestrados e conduzidos sem mandado de prisão.

Segundo a mesma, um dos manifestantes foi torturado e encontrado desacordado.

Leia abaixo:




Após ser questionada quanto a denúncias, replicou: "A grande dificuldade é convencê-los a depor. Conversei com Alê (do Anonymous) até duas da madrugada. Expliquei que ele e sua família e amigos ficariam mais protegidos com a formalização da denúncia e a comunicação à mídia.

Expliquei a importância dessa denúncia para o fortalecimento da democracia e para exigirmos que o diálogo do governo com a sociedade seja pautado pelas regras do estado democrático de direito. Falei da importância da denúncia para requerermos a presença de mecanismos internacionais de defesa dos direitos humanos. Ele ouviu tudo e vai decidir.

A questão é que esses jovens - que estão na base da pirâmide social - têm uma enorme desconfiança de todas as instituições estatais e não conseguem confiar em nada nem ninguém. E como ele foi torturado e ameaçado, inclusive citando os nomes de seus parentes, eles estão apavorados, porque obviamente lhes foi dito para não denunciarem. E às vezes nossas boas intenções não são garantia bastante de que eles não sofrerão retaliações ainda maiores... Enfim, vamos aguardar sua decisão."

Uma das pessoas que teriam sido sequestradas no Recife, Vatsyani Ferrão, declarou ter realizado exame de corpo de delito e publicou imagens de sua face na rede social. Segundo ela, o ato partiu de dois policiais à paisana.






diarioitapora

Gugu não tem nada a ver com mudanças no SBT

Muita gente viajou, imaginando que por trás de tudo, Silvio Santos poderia estar armando mais uma das suas conhecidas surpresas.

A volta do Gugu, por exemplo. Nada a ver.

Outra vez...

 Sobre o noticiário insistente de uma possível volta ao SBT ou acerto com qualquer outra emissora, Gugu Liberato volta a reafirmar que não tem rigorosamente nada conversado e nem pensa nisso no momento.

O seu único e próximo compromisso é viajar por 40 dias, pela Europa e Oriente, na companhia de familiares.
*Colaboração de José Carlos Nery



FONTE http://zip.net/bnkLcm

Desmilitarização, extinção ou investimento em formação: qual é o melhor modelo para a polícia brasileira?


Amarildo, o pedreiro morador da favela da Rocinha que desapareceu após operação policial, e as recentes manifestações que tomaram as ruas colocaram em evidência um tema antigo: a desmilitarização da PM. A violência policial somada a uso abusivo da força do Estado produziram o retorno de reivindicações, que podem vir na forma de “extinção da PM” ou “unificação das polícias”, resultando em uma corporação estruturada e subordinada a valores e regras estritamente civis. 

Em maio, o Conselho de Direitos Humanos da ONU pediu o fim da Polícia Militar no país, bem como o combate a “esquadrões da morte”, responsáveis por assassinatos “extrajudiciais”, como se suspeita ter ocorrido com Amarildo. A orientação ao Brasil era pela extinção do “sistema separada da Polícia Militar” e pela "revisão dos programas de formação em direitos humanos para as forças de segurança, insistindo no uso da força de acordo com os critérios de necessidade e de proporcionalidade, e pondo fim às execuções extrajudiciais". 

Hoje o debate se divide entre os que são a favor da total desmilitarização, unificando as polícias, ou criando uma nova; os que desmilitarizariam, mas acreditam ser necessária a existência de diversas polícias separadas e com objetivos específicos; e os que defendem o modelo atual e apostam em saídas como melhor treinamento e integração visando resultados menos negativos para a imagem dos órgãos de segurança do país. 

Conversamos com especialistas da área para ter um aperitivo dos argumentos que giram em torno do assunto. São eles: o cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas, Guaracy Mingardi; o sociólogo e secretário geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima; o tenente da Polícia Militar da Bahia e autor do blog Abordagem Policial, Danillo Ferreira; e o vereador de São Paulo (PSD) e ex-comandante da Polícia Militar do Estado, o Coronel Álvaro Camilo. 

O que significa desmilitarizar? 

As forças de segurança no Brasil são as nacionais Polícia Federal, Rodoviária e Ferroviária, e as estaduais Militar, responsável pelo policiamento ostensivo (rondas) e de preservação da ordem (abordagem e encaminhamento para delegacia), e a Civil, que cuida da parte investigativa e judiciário (encaminhamento de inquérito, por exemplo). A Polícia Militar não tem o título por acaso. Sua raiz é de fato militar, e seu objetivo mais comum, no mundo, é o de funcionar como uma corporação de reserva das Forças Armadas, para atuar no interior do país em situações de guerra ou conflito. Isso implica que a sua formação histórica é diferente dos agentes civis, assim como a sua formação, seus títulos de hierarquia (capitão, tenente, coronel e major), código penal e objetivos. Tanto é que a Polícia Militar está subordinada à Inspetoria Geral das Polícias Militares (IGPM), um órgão do Exército, criada em 1967 e regulamentada pela Constituição de 1988, e o policial está submetido a uma Justiça Militar (além da civil) e, se preso, é enviado a presídios especiais. 

Para Renato Sérgio de Lima, desmilitarizar demanda reformas estruturais que tenham o fim de orientar a polícia para a defesa da sociedade e não do Estado, como é hoje. “Para defender o Estado já existe uma corporação que só em São Paulo tem 5 mil efetivos, a tropa de choque, que dificilmente deixará de de ser militarizada. A questão é: como mudar a mentalidade das demais polícias para uma lógica de trabalho em favor da sociedade?” 

Lima pondera que seria inviável fazer a desmilitarização de repente. “A polícia de São Paulo tem mais de 100 mil policiais. Sem uma lógica militar é quase inconcebível manter e controlar essa força”, diz. Para ele, a saída seria aumentar o poder dos municípios e dividir as forças para melhorar o controle. “Hoje não ocorre o que se chama de ciclo de polícia, que é começar e terminar um caso. Seria importante haver uma instituição cuidando disso, que pode ser desmembrada em várias, o importante é que o policial possa fazer o ciclo completo”. 

Para Lima, mudar o modelo militar pelo civil também não daria certo, porque a estrutura da Polícia Civil atual não é o ideal. “A gente precisa de um modelo novo, precisamos inovar tomando como base modelos de sucesso na Europa e nos Estados Unidos, melhor do que remendar um tecido já estragado”, diz. “Segurança é assunto tabu para governantes, mas é preciso que alguém tenha força política para avançar a discussão, se não daqui a dez anos estaremos com os mesmos problemas e discutindo as mesmas possibilidades de hoje.” 

O policial que não está nos jornais 

O tenente baiano Danillo Ferreira não vê tanta importância na pauta da desmilitarização, e analisa que mais importante é a atenção à integração das corporações (apesar da histórico desavença entre as duas) e à melhor gestão da segurança. “Não é na estética militar, na exaltação aos símbolos, na prática da disciplina que reside o defeito das policias. É no desrespeito aos direitos, é na ‘filosofia de guerra’, na formação de um ‘guerreiro’, no privilégio à repressão truculenta que está disseminado nas instituições de segurança pública”, afirma. “Uma desmilitarização precisa atingir de forma incisiva esta cultura, e tudo que possibilita que ela sobreviva.” 

O Ferreira também defende o chamado ciclo policial completo e critica o modelo atual que coloca o policial militar e o civil com “meias funções”. Para isso, defende o investimento em comunicação coordenada, gestão inteligente da informação e a estruturação organizacional dividida por modalidade criminal ou por território. “Em qualquer dos dois modelos ambas são autônomas e podem constituir sua cultura organizacional (esteticamente militar ou não).” Para o militar, seria necessária a criação de agências fiscalizadoras externas à polícia, já que, segundo ele, “corregedorias internas têm sérias restrições em sua capacidade de atuação”. 

“Essa mudança passa até mesmo por um posicionamento mais responsável da própria mídia – que espetaculariza a ação policial repressiva, "especial", "tática", como se todo policial devesse ter este perfil para tornar-se positivado”, alfineta. “Precisamos enaltecer o policial comunitário, que gerencia pequenos conflitos, que conhece a vizinhança do bairro, mas que não está nas capas dos jornais como protagonista de uma grande ação policial.” 

Desmilitarizar pode ser ruim para o cidadão, diz Coronel

O vereador Coronel Camilo ouviu às reivindicações, mas prefere ver a coisa toda de um ponto de vista mais prático. Para ele, a história da segurança nacional sempre foi a de opiniões sobre revisão da estrutura, mas o que importante mesmo é fazer com que “as coisas funcionem”. O caráter militar da corporação que chefiou por três anos em São Paulo não está baseado em insígnias e títulos. “O regime militar é para controlar pessoas que tem o poder de tirar vidas. Por isso submeter à duas justiças, civil e militar (que no código prevê inclusive pena de morte). Hierarquia e disciplina são fundamentais para o controle de um efetivo que é maior do o próprio Exército e é treinado em combate diariamente”, diz o coronel. 

O vínculo com o IGPM e sua formação militar também são explicados, dessa vez por uma questão de segurança nacional. “Vivemos na América Latina, onde ainda há necessidade de proteção de território. Quando o Exército uniu as polícias do Brasil e colocou a PM como força reserva foi para cuidar do país. Se houver guerra, quem cuida do ambiente nacional é a polícia militar.” Sobre o IGPM, diz que a Inspetoria antes tinha maior ingerência sobre a Polícia Militar, hoje não, mas assim o vínculo é importante. “Em caso de convocação para guerra, quem faz o gerenciamento é o IGPM.” 

Para o militar, casos com o do Amarildo mostram não um defeito do caráter militar da corporação, mas sim de desvios de atuação de policiais e violação de direitos humanos, que devem ser punidos. “Da mesma forma, há desrespeito à vida em delegacias, por civis e não por militares. A hierarquia e ética militar, pelo contrário, ajuda na prevenção disso”, opina. “Por mais que a entrada na corporação seja rigorosa, é inevitável que um ou outro acabe se desvinculando.” 

Mudança a longo prazo 

O cientista político Guaracy Mingardi, para falar do Brasil, lembra da polícia londrina, a Scotland Yard. Criada em 1829, a polícia metropolitana era responsável pela segurança, porém sem caráter militar, o que explicão o “chapelão” usado hoje pelos oficiais, que é uma derivação da cartola usada antigamente, dando um visual de cavalheiro aos policiais. A corporação passou por uma grande reforma e foi criada uma nova chamada New Scotland Yard (nome atual), que responde ao Parlamento. 

“Para imitarmos o modelo inglês, que é diferente, seria muito difícil mas podemos aprendeer que dá para fazer, mas a transição deve ser lenta. Embora acredite que a legislação deva ser feita de uma vez, etapas importantes como ingresso nas corporações e treinamento único devam ser implementados aos poucos, mas tudo com prazo estabelecido em lei para acontecer, se não, não vai andar.” 

“Acho que é uma coisa a longo prazo, o ideal seria a instalação de uma comissão na Câmara para estudar o tema e deixar material para pronto para a próxima legislatura. É preciso comer pela borda, mas é bom que se comece já.” 


revistagalileu

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Lula convoca militantes para "guerra" nas redes sociais (internet)

Em discurso proferido no Foro de São Paulo, Luís Inácio "Lula" da Silva comentou as recentes manifestações e o caráter obsoleto dos partidos, da militância e mesmo da esquerda atual.

Em meio a gritos, gestos e brados por parte de militantes, Hugo Chávez foi homenageado e Lula discursou.

Ao se referir à onda de protestos no Brasil, afirmou que nela é possível "encontrar de tudo. Muita coisa boa e também manifestantes fascistas".

Conclamou os participantes a não se acomodarem e afirmou que todos podem inventar uma "nova esquerda", sendo o primeiro passo a utilização da Internet para divulgar textos e mensagens dos partidos. "Através da Internet a gente pode chegar a milhões sentado no sofá da sua casa se a gente assumir a responsabilidade", declarou. "(...) arrumar o dinheiro e fazer as coisas acontecerem", concluiu.

Haja vista o fato de que a Internet, mais especificamente as redes sociais, tornaram-se uma superestrutura de mobilização anticorrupção, performando críticas contra o governo em geral, partidos políticos, decisões e usos do dinheiro público, além de ações e fatos ocultados ou secundarizados pela mídia tradicional, pode-se antever que uma "partidarização" destes meios - iniciada, inclusive, com vultosos apoios econômicos - lançará os meios virtuais a uma "guerra" de informação e ideologia, sobretudo entre movimentos independentes e partidos políticos?

Lúcio Castro.

Com informações de Record e Youtube.

Câmara paga R$ 28 mil por um jantar de confraternização da bancada do PMDB

A presidência da Câmara dos Deputados desembolsou 28 400 reais para bancar um jantar de confraternização da bancada do PMDB, na noite desta terça-feira, na residência oficial do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

A nota de empenho emitida pela Câmara especifica que o jantar seria servido para oitenta pessoas - exatamente o número de integrantes da bancada do PMDB -, o que corresponde a 355 reais por cabeça. A nota, obtida pela ONG Contas Abertas, mostra que o dinheiro foi gasto a título de "Suprimentos de Fundos", rubrica destinada a despesas urgentes, quando não há tempo hábil para efetuar concorrências públicas.

A responsável pela despesa foi Bernadette Maria França Amaral Soares, funcionária da presidência da Câmara e administradora da residência oficial de Alves. O salário dela é de cerca de 30 000 reais mensais. O registro do pagamento exibe a seguinte justificativa: "Concessão de suprimento de fundos para atender despesas relativas à contratação de serviços destinados à realização de jantar no dia 16.07.2013, na residência oficial da Câmara dos Deputados, para um público estimado de oitenta pessoas, a pedido do gabinete do presidente".

"Foi um jantar social de fim de semestre", disse o líder da bancada, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre o evento partidário - que poderia, nesse caso, ter sido custeado pelo partido.

O cardápio incluiu camarão e queijo brie ao molho de caramelo, além de champanhe. Segundo relatos de deputados que foram ao jantar, na confraternização de fim de semestre foram discutidos temas políticos, como a reforma política e a proposta do partido de redução no número de ministérios.

A assessoria do presidente da Câmara informou que ele dispõe de cozinheiros na residência oficial, mas que, em eventos maiores, a administração do local recorre ao serviço de terceiros. Ainda segundo a presidência da Casa, os 28 400 reais foram pagos a Bernadette como adiantamento para a funcionária bancar as despesas com o jantar.

A equipe do peemedebista disse ainda que o valor pago inclui decoração e o aluguel de mesas e cadeiras, e que fez uma cotação de preços antes de contratar a empresa que executou o serviço - cujo nome não foi divulgado. Segundo a assessoria, o jantar foi um evento para "avaliação" das atividades da bancada.


veja

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

“Se a Globo não paga imposto, eu também não vou pagar”

Junte-se à campanha para que a Globo pague o que deve ou para que você possa deixar de pagar também

“Se a Globo pode empurrar uma dívida de R$ 1 bilhão pra frente, postergando a dívida por anos a fio e sem notícia de qualquer medida coercitiva para cobrá-la, parece-me justo que todos os cidadãos brasileiros tenham o mesmo direito”

Sem muita enrolação: nos últimos dias, foi amplamente divulgado que a Rede Globo foi autuada em 2006 por deixar de pagar centenas de milhões de reais de impostos. Nesses quase sete anos, a dívida, corrigida, já beira a casa de um bilhão de reais.
Como qualquer brasileiro, gostaria de saber por que eu tenho que pagar os meus impostos se a família Marinho não paga os dela.
Até onde sei, se eu deixar de pagar meus impostos corro o risco até de ir pra cadeia, além de ter meus bens confiscados e leiloados. Imagino, portanto, que, como eu, você também quer saber, também exige saber por que temos que pagar nossos impostos e essa gente não tem que pagar os dela.

Ora, se a Globo pode empurrar uma dívida desse tamanho pra frente, postergando a dívida por anos a fio e sem notícia de qualquer medida coercitiva para cobrá-la, parece-me justo que todos os cidadãos brasileiros tenham o mesmo direito.
Assim sendo, quero propor, aqui, uma campanha para que todos sejamos brindados com a regalia fiscal concedida à família Marinho. Que tal uma ação civil pública e coletiva para que possamos todos depositar nossos impostos em juízo até que a Globo pague os dela?
Quem topa? Se você não topa, tudo bem. Mas, pelo menos, chie.

Joaquim Barbosa rebate acusações da mídia e diz que vai 'desmascarar esses bandidos'

Em entrevista a Miriam Leitão, Joaquim Barbosa comentou a recente "perseguição" que estaria sofrendo por parte de setores da grande mídia e de blogs "anônimos".

A partir do momento em que despontou como candidato favorito à Presidência da República em pesquisa realizada pelo Datafolha em manifestação de São Paulo, passou a ser mais visado e investigado.

Segundo relatos publicados nas redes sociais, Franklin Martins, assessor de Dilma, teria avançado com blogueiros "amigos do governo" o vasculhamento da vida pessoal do ministro, tendo em vista que este seria um potencial e perigoso concorrente. A intenção seria "mostrar que ele é como os políticos".

Desde então, Joaquim Barbosa foi acusado de comprar um apartamento ilegalmente nos EUA, ferindo estatuto público, além de emergirem informações sobre relacionamento de seu filho com a Rede Globo, entre outros.

Na entrevista, Joaquim Barbosa comentou: "Há milhares de pessoas públicas no Brasil. No entanto os jornais não saem por aí expondo a vida privada dessas pessoas públicas. Pegue os últimos dez presidentes do Supremo Tribunal Federal e compare. É um erro achar que um jornal pode tudo. Os jornais e jornalistas têm limites. São esses limites que vêm sendo ultrapassados por força desse temor de que eu eventualmente me torne candidato".

Prosseguiu: "No momento em que um candidato negro se apresente, esses bolsões [de preconceito] se insurgirão de maneira violenta contra esse candidato. Já há sinais disso na mídia. As investidas da Folha de S.Paulo contra mim já são um sinal. A Folha de S.Paulo expôs meu filho, numa entrevista de emprego. No domingo passado, houve uma violação brutal da minha privacidade. O jornal se achou no direito de expor a compra de um imóvel modesto nos Estados Unidos. Tirei dinheiro da minha conta bancária, enviei o dinheiro por meios legais, previstos na legislação, declarei a compra no Imposto de Renda. Não vejo a mesma exposição da vida privada de pessoas altamente suspeitas da prática de crime".

Sendo mais incisivo, asseriu: ". Nos últimos meses, venho sendo objeto de ataques também por parte de uma mídia subterrânea, inclusive blogs anônimos. Só faço um alerta: a Constituição brasileira proíbe o anonimato, eu teria meios de, no momento devido, através do Judiciário, identificar quem são essas pessoas e quem as financia. Eu me permito o direito de aguardar o momento oportuno para desmascarar esses bandidos".
Entrevista a Miriam Leitão 




http://www.paraiba.com.br/2013/07/29/85202-estou-esperando-o-momento-oportuno-para-desmascarar-esses-bandidos-diz-joaquim-barbosa